terça-feira, 26 de maio de 2009

A IDADE DOS CÃES EM RELAÇÃO AO HOMEM





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POR QUE OS CÃES CORREM ATRÁS DOS GATOS?



Os cães domésticos carregam em sua carga genética muitos instintos herdados de seus parentes selvagens. Um instinto que permanece até os dias de hojé é o da caça.

Determinados estímulos gerados por animais assustados, em fuga ou acuados, despertam esse instinto no cão doméstico.

O gato, por ser um animal muito ágil e rápido, costuma despertar esse instinto predatório dos cães com maior facilidade.

Quando um gato convive com um cão, o cão tende a se acostumar com os movimentos do gato e o gato tende a fazer movimentos menos bruscos, transformando a convivência em amizade.

A EUTANÁSIA ANIMAL



Dr Albert Lang
Médico Veterinário

Assunto eutanásia animal - originalmente do grego eu-thanasia:"morte feliz", ganha cada vez mais espaço nos meios acadêmicos veterinários de países desenvolvidos. Conforme estudos elaborados nos estados unidos, eutanásia representa 3% da clínica veterinária.

No Brasil, o tema é discutido com pouca ênfase nas universidades e nos diversos setores da classe médica veterinária. As questões humanas que envolvem o assunto são complexas e estão além do ponto de vista ético-profissional, principalmente por ser esta profissão a única com o direito de execução de um paciente, acatando, na maioria dos casos, ordens de pessoas hierarquicamente superiores.

No que diz respeito aos aspectos relacionados à manutenção da saúde, a medicina veterinária está sujeita a 2 paradigmas: os cuidados com animais de produção e os de estimação. No primeiro a ética veterinária prevalece, e o animal não é individualizado. Como a morte do animal neste caso é inevitável, não representa a eutanásia propriamente dita, mas sim o abate.

No segundo caso, a criação do bicho está inserida na relação homem-animal de estimação, onde a morte não é superada. Aí, a manutenção da vida, dentro da estrutura da medicina veterinária, é o objetivo básico para manter os lados afetivos-emotivos entre "dono" e "paciente" (animal).

A eutanásia ganha então outra visão. A partir do momento em que a morte começa a rondar e torna-se uma realidade inexorável, é que se exteriorizam todas as dimensões da profundidade desta relação. Qual deve ser então o posicionamento do veterinário, no momento que as condições psicológicas do dono são fragilizadas? Como e o que fazer diante de um caso "terminal"? Quais os critérios de uma decisão que poderá levar à eutanásia e os procedimentos a serem tomados? Todas essas perguntas - e outras que naturalmente surgem - não estão em nenhum manual de primeiros socorros e um pouco distantes do código de ética profissional. A formação humana é que posicionará o veterinário, conforme sua sensibilidade.

A Dra. Hannelore Fuchs, psicóloga, médica veterinária e uma das poucas pessoas que tem se aprofundado no estudo da relação homem-animal, faz algumas considerações sobre o assunto, mas de início já avisa:" a decisão final sempre deve ser do dono". Contudo, a pessoa poderá estar de tal forma afetada, mesmo após ser ouvida e introgetada a avaliação do médico veterinário quanto às condições de saúde animal - e a possibilidade de salvá-lo -, ainda que sejam necessárias sacrifícios pessoais, envolvendo todo um processo de enfermagem, por exemplo.

Tudo isso, também é comum nos casos que as pessoas exigem os mesmos cuidados para o seu "cãozinho", que os dados a qualquer ser humano. Aí começam a ser trabalhados outros aspectos. Fator econômico pode pesar muito no momento pela eutanásia, aliada a outros fatores de ordem prática, como capacidade de tratamento animal, que requer tempo, dedicação e habilidade de enfermagem por parte do dono.

E o sofrimento de perda, com quem fica?

Geralmente a dor fica com as pessoas que mais conviveram e amaram o animal. Pode ocorrer que a pessoa que toma para si a responsabilidade de eutanásia, tenha um grau menor de afetividade. Como o "chefe" da família, por exemplo, nem sempre terá a mesma relação com o cãozinho que os demais familiares.

Além de ser analisada as condições sentimentais que cercam o bicho, também deve ser avaliado o sofrimento do bicho, para que, a partir disso, o médico veterinário venha ter uma postura que o leve a iniciar "um ritual" de preparação com o dono, conscientizando-o da morte eminente.

A psicóloga e veterinária adverte que todo o processo de eutanásia, deve ser explicada ao proprietário. "Deve-se mostrar os mecanismos da eutanásia e as conseqüências psicológicas. assim, após a morte, ficará mais fácil todo esse processo de luto, evitando-se que a raiva e culpa sejam jogadas em cima da figura do veterinário, o que será desgastantes".

Responsabilidade

Diferente da responsabilidade da cura, a da morte pode ser mais séria, sobretudo, se não respeitada a vontade do cliente. Apesar de não existir nenhuma lei para determinar os parâmetros da chamada "morte feliz", são condenáveis, e passíveis de punição, a eutanásia ativa, aquela que a ação direta provoca a morte do paciente (animal), quando não autorizado pelo cliente (dono).

É de se questionar se a execução de milhares de animais em canis é um ato ativo ou passivo. o número de animais soltos nas grandes cidades cresce a cada dia e, conseqüentemente, o "sacrifício" também é cada vez maior. e realmente é impressionante.

Dr. Albert Lang - Clínica de Pequenos Animais (Joenville -SC).

Esquema de Vacinação

O calendário de vacinação seguido na clínica é o seguinte:

CÃES

33 dias
1º Dose da Vacina Parvovirose e Coronavorose
54 dias
2º Dose da Vacina Óctupla *
75 dias
3º Dose da Vacina Óctupla *
96 dias
4º Dose da Vacina Óctupla *
5 meses
Vacina Anti-rábica e Nasal (ou Pneumodog) #
Anualmente
Reforço Anual das Vacinas Óctupla * , Anti-rábica e Nasal (ou Pneumodog) #


* Vacina Óctupla protege o animal contra a Cinomose, Coronavirose, Parvovirose, Hepatite Infecciosa Canina, Parainfluenza e Leptospirose.
# Vacina Nasal protege o animal contra Adenovírus canino tipo2, Parainfluenza canina e Bordetella Bronchiseptica.
# Vacina Pneumodog protege o animal contra Parainfluenza canina e Bordetella Bronchiseptica.
Além de vacinar o seu cão, ele deve ser levado em intervalos máximos de um ano para um exame clínico ao Médico Veterinário, onde será administrado o vermífugo para assegurar a saúde do animal e até mesmo do proprietário.

GATOS

2 meses
1º Dose Vacina Tríplice* + Leucose Felina
3 meses
2º Dose Vacina Tríplice* + Leucose Felina
5 meses
Vacina Anti-rábica
Anual
Reforço Anual da Vacina Tríplice, Leucose e Anti-rábica

* Vacina Tríplice protege o gato contra a Rinotraqueite , Calicivirose e Panleucopnia Felina.
A mesma dica sobre check up e vermífugo de cães e igual para gatos.

Muitas doenças caninas e felinas podem ser prevenidas através da vacinação. Os esquema de vacinação prescritos pelo seu veterinários contribuem muito para a boa saúde e longevidade do seu animal de estimação. A doenças mais importantes para as quais já existem vacinas. São:

Parvovirose Canina: É uma enfermidade infecciosa altamente disseminada, e caracteriza-se por uma severa diarréia hemorrágica e desidratação, podendo variar de intensidade de acordo com a idade do animal. É muito perigosa quando acomete filhote podendo levar a morte.

Cinomose Canina: É uma enfermidade contagiosa que na fase nervosa apresenta em alguns caso queda do posterior do animal, e sendo freqüentemente fatal.

Coronavirose Canina: É uma enfermidade que causa uma infecção intestinal, altamente contagiosa caracterizada por Vômitos e diarréia em cães de todas as idades. Para filhotes a desidratação pode ser muito perigosa.

Adenovirus Canino Tipo 1 e Tipo 2: Causa a hepatite infecciosa e infecção respiratória respectivamente. A hepatite causada pelo Adenovirus Tipo 1 pode provocar lesões severas nos rins até a morte do animal. A Adenovirus Tipo 2 é um dos agentes causadores da tosse dos canis.

Leptospirose Canina: É uma infecção bacteriana que pode produzir lesões permanentes nos rins. Esta doença é facilmente transmitida para outros animais e para o homem.

Parainfluenza Canina: É outro agente causador da tosse dos canis. Embora a Parainfluenza freqüentemente produza infecção respiratória moderada em cães saudáveis, o quadro pode se tornar severo quando a infecção ocorre em filhotes ou animais debilitados.

Raiva: É uma das doenças mais conhecidas e perigosa do mundo. Ë quase sempre fatal. O vírus ataca o sistema nervoso central dos animais. A Raiva é transmitida para humanos quando mordidos por animais doentes.

Panleucopnia Felina: É uma das enfermidades mais comuns em gatos e extremamente contagiosa. Apresenta como principais características a febre, perda de apetite, vômitos e diarréia. A Panleucopenia Felina apresenta alta taxa de mortalidade quando acomete filhotes.

Rinotraqueite Felina: É uma enfermidade respiratória altamente contagiosa. Caracteriza-se por espirros, perda de apetite, febre e inflamação nos olhos dos gatos.

Calicivirose Felina: É uma enfermidade respiratória, que freqüentemente aparece simultaneamente com a Rinotraqueite Felina, os sintomas são semelhante a Rinotraqueite e podendo aparecer ulceras na língua.

Peritonite Infecciosa Felina: Doença dos gatos provocada pelo vírus da FIP (Peritonite Infecciosa). O diagnóstico clínico mais comum e dado pelo acúmulo de fluidos dentro da cavidade peritoneal.

Leucemia Felina: É uma doença viral que pode se apresentar de diversas formas. Alguns gatos tem infecções transientes com poucas manifestações clínicas, outras tem infecções persistentes variando a severidade e podendo vir a ser fatal.

Introdução a neurologia veterinária - Convulsões
Luis Felipe Castro Vianna

INTRODUÇÃO A NEUROLOGIA_VETERINRIA